O comportamento do tiranossauro rex
O comportamento do tiranossauro rex
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Introdução ao comportamento do tiranossauro rex
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Introdução ao comportamento do tiranossauro rex
© istockphoto.com / Christoph Ermel O tiranossauro rex reinava sobre os demais animais terrestres de sua época |
Ainda que a carne do tiranossauro logo se decomponha, seu esqueleto fica coberto por sedimento, camadas de areia, lama e partículas minerais finas depositadas pelo rio. Ao longo de milhões de anos, essas camadas são comprimidas por obra de novos depósitos sedimentares, e logo se tornam pedra. Ao longo do processo, vaza água para os ossos porosos, e isso deposita minerais que fazem deles fósseis. Com o tempo, o clima muda. O rio seca, e a floresta se torna pradaria. Por fim, vento, chuva e inundaçõesremovem a terra e criam uma planície árida. E a erosão incansável termina por revelar o esqueleto fossilizado do T. rex.
Ainda que esse cenário seja imaginário, pode estar perto da realidade. Em 1990, a amadora caçadora de fósseis Susan Hendrickson, trabalhando no Dakota do Sul, descobriu os ossos preservados de um T. rex que pode ter morrido em uma batalha como a descrita e passado por fossilização também semelhante. Escavações por uma equipe do Instituto de Pesquisa Geológica Black Hills, de Hill City, Dakota do Sul, logo revelaram restos bem preservados de um tiranossauro, com feridas na cabeça que podem ter resultado de um combate mortal. O fóssil, apelidado de Sue logo que foi descoberto, era o mais completo fóssil de T. rex já localizado, com cerca de 90% dos ossos presentes. Em 1997, o Museu Field de História Natural, de Chicago, adquiriu o fóssil de Hendrickson e em maio de 2000 o esqueleto reconstruído estava em exibição no museu.
Enquanto os paleontologistas (especialistas em estudar animais do passado) do museu limpavam as rochas do esqueleto e preparavam os ossos para exposição, pesquisadores em outros locais estudavam os restos do T. rex para aprender mais sobre essas impressionantes criaturas. Eles estudaram cicatrizes de mordidas nos restos fossilizados de presas do T. rex e o conteúdo de fezes fossilizadas de tiranossauros (resíduos corpóreos sólidos). Os pesquisadores também empregaram dispositivos sofisticados de imagem para aprender mais sobre a anatomia dos dinossauros. E voltaram ao local de escavação para descobrir pistas sobre como vivia o T. rex. Ainda que restassem questões sobre isso em 2000, os esforços combinados de muitos investigadores já haviam levado a uma melhor compreensão sobre esses monstros do mundo pré-histórico.
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