Grande Rebote
Grande Rebote
O Grande Rebote ou o Grande Salto (em inglês: Big Bounce) é um modelo científico teórico associado à criação do universo conhecido. Ele advém da interpretação de um universo oscilante sobre a teorização chamada popularmente de Big Bang em que o primeiro evento cosmológico foi o resultado do colapso de um universo prévio, pré-existente.1
De acordo com uma das versões da teoria cosmológica do "Big Bang", no início o universo tinha densidade infinita. Tal descrição parece estar em concordância com todo mais em física, e especialmente em mecânica quântica e seu princípio da incerteza, embora, plenamente, tais teorias sejam incompatíveis entre si até o momento.[carece de fontes] Não é surpreendente, conseqüentemente, que a mecânica quântica tenha propiciado uma alternativa versão da teoria do "Big Bang". Assim, se o universo é fechado, esta teoria prevê que cada "encarnação" do universo colapsante irá produzir outro universo num evento similar ao "Big Bang" após uma singularidade universal ser alcançada.
Índice
[esconder]Desenvolvimentos recentes[editar | editar código-fonte]
Dr. Martin Bojowald, professor assistente de física na Universidade Penn State recentemente (1° de julho de 2007), publicou resultados detalhando trabalho com Gravidade Quântica em Loop que matematicamente soluciona o tempo antes do Big Bang e dá novos precedentes para o universo oscilante e as teorias sobre "Big Bounce".2
Um dos principais problemas com a "teoria Big Bang" é que no momento do "big bang", há uma singularidade de volume zero e densidade de energia infinita.
Porém, a pesquisa de Gravidade Quântica em Loop do Dr. Martin Bojowald mostra que preexistindo um universo colapsado, não ao ponto de singularidade, mas ao ponto no qual agravidade se torna fortemente repulsiva, quando a gravidade repele de dentro para fora, forma um novo universo.3
Esta pesquisa também detalha que algumas propriedades do universo que colapsa para formar o nosso, podem também ser determinadas. Algumas propriedades do universo anterior não são determinadas, entretanto, em razão do Princípio da Incerteza.
Este trabalho está em seus estágios iniciais, e tem ainda que ser verificado por outros pesquisadores. Entretanto ele coloca o "Universo Reciclante" ou "Universo Oscilante" de volta ao público, à mídia e aos debates como um competidor maior para uma explicação sobre as origens de nosso Universo.
Detalhes[editar | editar código-fonte]
De acordo com alguns teóricos do universo oscilante, o Big Bang foi meramente o início de um período de expansão que seguiu um período de contração. Sob este ponto de vista, podemos falar de um Big Crunch seguido por um Big Bang, ou mais simplesmente, um Big Bounce, ou 'Bang Bang Bang'. Isto sugere que nós podemos estar vivendo entre o primeiro universo ou o bilhonésimo.
A principal idéia por trás da teoria quântica de um Big Bounce é que, como a densidade aproxima-se do infinito, o comportamento da espuma quântica muda. Todas as então chamadas constantes físicas fundamentais, incluindo a velocidade da luz no vácuo, não seriam constantes no Big Crunch, especialmente no intervalo de elasticidade de segundos antes e depois do ponto de inflecção. (Uma unidade de tempo de Planck é aproximadamente segundos.)
Se as constante físicas fundamentais foram determinadas de uma maneira mecânica quântica durante o Big Crunch, então seus aparentemente inexplicáveis valores neste universo não deveriam ser surpreendentes, se entendemos que um universo é o que existe entre um Big Bang e seu Big Crunch. O problema de universos falhos (aqueles que falharam em produzir formas de vida baseadas em carbono) é também resolvido.
Objeções[editar | editar código-fonte]
Uma das principais objeções à visão do Big Bounce é a evidência que tem sido acumulada que nosso universo está destinado a uma infinita dissipação, chamada no meio cosmológico "Big Rip" ou a um "Big Freeze" ou morte térmica, não a um Big Crunch.
Comentários