O
derradeiro destino do Universo é um tema em
cosmologia física. As teorias científicas rivais predizem se o
Universo terá duração finita ou infinita. Uma vez que a noção de que o Universo iniciou com o
Big Bang se tornou popular entre os cientistas, o destino final do Universo se converteu em uma pergunta cosmológica válida, dependendo da
densidade média do Universo e a taxa de expansão.
O Universo está atualmente em expansão. Entretanto, as medições que
Allan R. Sandage realizou nos
anos 1960 com seu telescópio de 200 polegadas (aproximadamente 5 metros) mostram que o ritmo de expansão atual é menor que o de há 1 bilhão de anos. Este fato pode implicar ou não que a expansão se detenha, permitindo duas alternativas para o destino último do Universo.
Segundo as teorias cosmológicas atuais, a quantidade de matéria que há no Universo é a que decidirá o futuro do mesmo. Tem-se uma idéia bastante aproximada da quantidade de
matéria visível que existe, mas não da quantidade de
matéria escura, dependendo então desta o futuro do Universo.
Pode-se calcular que se a densidade do Universo é menor que três
átomos por metro cúbico, será insuficiente para travar a expansão, o Universo expandir-se-á indefinidamente (
Big Rip) e será condenado a uma morte fria em meio da obscuridade mais absoluta. Neste caso os fenômenos físicos se encerrariam em uns 35 bilhões de anos. Mas se a massa for suficiente para deter a expansão, terá lugar o
Big Crunch ou, o que é o mesmo, o Universo, forçado pela grande quantidade de massa, começará a comprimir-se até que, dentro de uns 20 bilhões de anos, acabe por colapsar em uma singularidade, algo parecido ao
Big Bang, mas ao inverso ("
Big Crunch"). Neste caso após o Big Crunch é possível que o Universo comece de novo com outro (ou, segundo o
modelo cíclico, o mesmo) Big Bang.
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